sexta-feira, 28 de novembro de 2008
parabéns pai
[o desejo da tua vela é para mim! peço com muita força, que continues, por muitos mais anos, a ser o meu grande amigo...]
sábado, 22 de novembro de 2008
está frio lá fora...
[sobre o fim de semana em família e amigos na serra da estrela, para comemorar o aniversário da Inês]
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
GOTAN PROJECT em Lisboa
"O Campo Pequeno recebe, em Dezembro, uma das bandas mais interessantes e surpreendentes dos ultimos anos, os inventores do cibertango, para um espectaculo unico e especial.
Se fosse possivel eleger um unico responsavel pela aproximacão do publico as sua raizes culturais, um nome surgiria quase unânime Gotan Project.
La Revancha del Tango, o primeiro disco, conquistou a Argentina e o mundo, com um improvavel casamento entre o tango e a musica electronica alterando a face do tango argentino.
Com mais de um milhão de copias vendidas e de espectaculos sempre com lotacões esgotadissimas um pouco por todo o mundo, os Gotan Project apresentaram em 2006 o seu ultimo album Lunatico. Este segundo trabalho do grupo formado por Phillipe Cohen, Cristoph Müller e Eduardo Makaroff deu seguimento a fusão do tango com as sonoridades da musica electronica, jazz, hip-hop e chill-out.
Os portugueses têm a oportunidade unica de ver um espectaculo de alta qualidade estetica e sonora.
Musica e espectaculo capaz de conquistar todos os amantes do tango mais autênticos, eternizando o bandoneon argentino de Piazzolla, assim com os adeptos da electronica mais inventiva.
Definitivamente o tango não deu ainda a sua ultima palavra...
Dia 20 de Dezembro de 2008 - CAMPO PEQUENO - Lisboa"
EU QUERO IR!
domingo, 16 de novembro de 2008
+ inspiração
slideshow:
http://www.flickr.com/photos/friendsofthehighline/sets/72157605739397352/show/
"THE HIGH LINE
Public Park, New York, 2009
The High Line, in collaboration with Field Operations, is a new 1.5-mile long public park built on an abandoned elevated railroad stretching from the Meatpacking District to the Hudson Rail Yards in Manhattan. Inspired by the melancholic, unruly beauty of this postindustrial ruin, where nature has reclaimed a once vital piece of urban infrastructure, the new park interprets its inheritance. It translates the biodiversity that took root after it fell into ruin in a string of site-specific urban microclimates along the stretch of railway that include sunny, shady, wet, dry, windy, and sheltered spaces. Through a strategy of agri-tecture—part agriculture, part architecture—the High Line surface is digitized into discrete units of paving and planting which are assembled along the 1.5 miles into a variety of gradients from 100% paving to 100% soft, richly vegetated biotopes. The paving system consists of individual pre-cast concrete planks with open joints to encourage emergent growth like wild grass through cracks in the sidewalk. The long paving units have tapered ends that comb into planting beds creating a textured, “pathless” landscape where the public can meander in unscripted ways. The park accommodates the wild, the cultivated, the intimate, and the social. Access points are durational experiences designed to prolong the transition from the frenetic pace of city streets to the slow otherworldly landscape above. "
sábado, 15 de novembro de 2008
às vezes...
(adoro ouvir esta música com o som muito alto)
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
família feliz
“ Se se quer conservar a família, é preciso mantê-la afastada. (...) A separação cria saudade. A distância facilita o respeito.” Partindo destas premissas Miguel Esteves Cardoso reflecte sobre a distância / proximidade dos elementos de uma família. Para o mesmo a “família ideal” não deve partilhar o mesmo espaço, sendo que a felicidade desta depende de “uma questão puramente arquitectónica”. E se assim fôr, “Mais tarde ou mais cedo, como é regra do amor, as saudades superam os ressentimentos e as campainhas recomeçam a tinir, e os “desculpa lá” recomeçam a ressoar. As pazes fazem-se de livre vontade. Os beijinhos dão-se de bom grado. A família reúne-se, no verdadeiro sentido da palavra. E reina a concórdia.”
Este texto permite a reflexão sobre aquilo que é a família e das suas relações com o espaço físico, fazendo com que se pense sobre os limites físicos do nosso comportamento em sociedade.
Não é que discorde na totalidade com o texto de Miguel Esteves Cardoso, mas leio e releio e este começa a fazer algum sentido ao mesmo temo que, por ser tão drástico (e um bocadinho incoerente), também me afecta. Mas isso também pode ser porque sou ‘romântica’ e optimista e acredito no valor da família...mesmo aquela que coabita no mesmo espaço.
“Cada qual com a sua banda sonora”. Fazer deste o lema da família do futuro pode ser uma mostra de respeito e zelo pelas pessoas na sua individualidade. Uma pessoa pode só ser feliz quando faz aquilo que quer! Mas será realmente necessário associar o bem estar individual à negação de uma convivência diária da familia no mesmo espaço físico? “O segredo é conviver em vez de coabitar”, mas não será mais tentador conseguir conviver no espaço que coabitamos e partilhamos com aqueles que nos deviam ser/são mais queridos? E não será possível conseguir respeitar o “espaço” de cada um, mesmo na mesma casa? O problema não é o espaço físico! Trata-se de conseguir respeitar o espaço moral de cada um...esse que é também formado com a influência da família, porque ‘família’ é um grupo que influencia e é influenciado. A questão que se põe às famílias consanguíneas põe-se também às restantes ‘famílias’, como é, por exemplo, um grupo de amigos.
Há que, em qualquer situação, saber respeitar o espaço de outra pessoa. A nossa liberdade acaba quando a de outro começa! E deste modo,desde que se construa um núcleo assente em principios morais correctos, qualquer família pode ser feliz. A esta receita junta-se o número de dias da semana de colheres de sedução, o mesmo número de gotas de charme, alguma paciência, dedicação e amor e uma dose q.b de não optar pelo facilitismo (“Para uma família ser feliz, é necessário haver sedução. Os filhos têm que ser charmosos para encantar os pais, os pais têm de se esforçar para educarem convincentemente os filhos. E marido e mulher, caso queiram permanecer juntos, têm de passar a vida inteira a engatar-se. O mal da família é a felicidade. É pensar que aquele amor já é um sentimento arrumado.”, “Uma família que é obrigada a convencer-se e seduzir-se, a respeitar-se mutuamente é uma família que pode durar para sempre.”), porque manter uma família unida e conseguir conciliar as diferentes personalidades que a compõem não é fácil nem perfeito, mas é necessário para a construção de um comportamento mais correcto e o crescimento mais saudável de todos os seres humanos.
Se “o mal da família é um problema de má-criação e de falta de respeito” deixa de ser um problema de ‘espaço’. Tendo em conta a opinião referida no parágrafo anterior, crescer fora de um ambiente de família unida só contribuí para essa má-criação e falta de respeito...o egocentrismo e egoísmo. É necessário aprender a respeitar não só as nossas necessidades e gostos, mas também as daqueles que nos rodeiam. Apesar do autor do texto ter razão em algumas coisas que redige, não se pode resumir a solução da construção de uma “família feliz” apenas pelo ‘afastamento’.
A família não é perfeita (existirá uma família perfeita?), mas também não é uma “instituição insuportável”. A minha é maravilhosa! Faz-me desejar dar-lhe continuidade: um casamento, se possível 5 filhos, educá-los e vê-los crescer, com o objectivo de fazer deles bons cidadãos e fazer com que tenham uma vontade prazerosa de continuar ‘a família’, e assim, sim, fazer disso um “círculo vicioso”.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
inspiração
“Adoro a música. Os andamentos lentos nos concertos de piano de Mozart, as baladas de John Coltrane, o tom da voz humana em certas canções tocam-me.
Espanta-me a capacidade dos homens para criar melodias, harmonias e ritmos.
No entanto, o mundo dos sons também inclui as oposições de melodia, harmonia e ritmo. Conhecemos dissonâncias e ritmos quebrados, fragmentos e concentrações de sons; e existem os ruidos meramente funcionais a que chamamos barulho. A música contemporânea trabalha com estes elementos.
Penso que a arquitectura contemporânea, no fundo, deveria dispor de um ponto de partida igualmente radical como o da Música Nova. Mas a esta exigência são impostos limites. Se a composição de uma obra se basear em desarmonia e fragmentação, em ritmos quebrados, clustering e quebras estruturais, a obra pode de facto transmitir mensagens, mas a compreensão da mensagem apaga a curiosidade e o que resta é a pergunta quanto à utilidade do objecto arquitectónico para a vida prática.
A arquitectura tem o seu espaço de exixtência. Encontra-se numa ligação física especial com a vida. No meu ponto de vista inicialmente não é mesnagem nem sinal, mas invólucro e cenário da vida, um recipiente sensível para o ritmo dos passos no chão, para a concentração do trabalho, para o silêncio do sono.”
Zumthor, Peter; “Pensar a Arquitectura”; GG.
Hoje sinto-me tão inspirada...
sábado, 8 de novembro de 2008
Hortelã
Quando era mais nova íamos sempre. Eu, a Inês e a avó, aproveitando o facto de termos quase três meses de férias de Verão. A casa era da minha bisavó, antiga, já com algumas alterações feitas pelo meu avô. Aquele sol, aquele ar puro...eu e a Inês conseguíamos entreter-nos o dia todo a fazer colares de missangas, a brincar com os bonecos, a tomarmos banho no tanque, a ir buscar água à fonte - havia sempre discussão quando íamos à fonte, queríamos ser as duas a girar a manivela que activava a bomba (uma roda gigante, ainda mais para o nosso tamanho). Só víamos televisão na casa da Rosita ou da prima Doloures. Dávamos comida aos porcos, às galinhas e aos pintos. Amassava pão com a prima Aldina. Passeávamos de mota com a Rosita - a Inês só até à horta, porque era mais pequenina, eu até Santa-Margarida. Quando o primo André lá estava ainda era melhor - assistíamos juntos a imensos filmes de desenhos animados e cantávamos horas sem fim para um gravador que depois punhamos a tocar para nos ouvirmos. E a nossa maior alegria era fazer gelados de danoninhos, para comermos a meio da tarde e à noite ir ao padeiro escolher o pão para o dia seguinte - quando lá íamos dava-nos sempre um bocadinho de massa e nós fazíamos a forma do nosso pãozinho... ao pequeno-almoço lá comíamos o nosso pão em forma de passarinho, de coração ou laçarote com doce que a avó fazia...
Depois das férias, no colégio, a iniciar o ano lectivo do 6ºano a professora Olívia, de História, perguntou-me onde tinha passado as minhas férias e do que mais tinha gostado nelas. Não menti! E ela não queria acreditar quando lhe disse que tinham sido os 15 dias na Macheira, com a avó e a Inês. "Tu, Rita? gostas de passar férias no campo? Tu que és tão citadina, tão vivaça...?" Eu mesmo!
Vou ter para sempre óptimas recordações e imensas saudades das férias com cheirinho a hortelã...
domingo, 2 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
responsabilidade para que te quero?
do Lat. * responsabilitates. f.,
qualidade do que é responsável;
obrigação de responder por certos actos próprios ou alheios ou por alguma coisa que lhe foi confiada.
- civil: obrigação, imposta pela lei, pela qual se tem de responder perante um terceiro pelos prejuízos que se lhe tenha causado;
- ilimitada: expressão designativa de uma sociedade por quotas ou de uma firma individual na qual os sócios ou o proprietário único respondem perante as dívidas da sociedade com todo o seu património pessoal e não só pelo valor do capital que subscrevem;
- limitada: expressão designativa de determinadas sociedades em que os respectivos sócios apenas são responsáveis na proporção do capital que nela tiverem aplicado;
- penal: obrigação imposta pela lei de alguém responder por certos actos (delitos, crimes, etc. ) sofrendo as sanções nelas estatuídas, caso se prove que os praticou.
RESPONSABILIDADE, para que te quero?
" Lembram-se de quando eram miúdos e a vossa maior preocupação era se iam ter uma bicicleta nos anos ou se poderiam comer biscoitos ao pequeno-almoço? Ser adulto é totalmente exagerado. A sério, não se deixem enganar pelos sapatos modernos, o sexo fantástico e o não haver pais a darem-nos ordens. A MATURIDADE É RESPONSABILIDADE.
RESPONSABILIDADE: cheira mesmo mal!
Passada a idade dos aparelhos e soutiens para as adolescentes, a responsabilidade não se vai embora. Não pode ser evitada. Ou alguém nos faz enfrentar ou sofremos as consequências. E, mesmo assim, a maturidade tem vantagens. Quer dizer, os sapatos, o sexo, os pais que já não nos dizem o que fazer. É muitíssimo bom."
(em Grey's Anatomy, episódio nrº5 - 1ª série - cuja série tenho os dvd's que a Rita Lisboa me emprestou e que tem feito as delícias de alguns momentos sossegados das minhas tardes de fim-de-semana e que está também a repetir na Fox)
Como sempre e em todas as ocasiões, esta fase também não tem só vantagens ou desvantagens! E há também o desejo de querer experimentar a fase seguinte, porque a maturidade é responsabilidade e essa 'cheira mesmo mal', mas mesmo assim a maturidade tem vantagens e pode ser muitíssimo bom...
Ok. Esperar e viver o presente! Aproveitar (e de vez enquando fazer umas pequenas 'tontices' que vão fazer rir daqui a uns anos), ainda que com responsabilidade, para que a consciência possa estar tranquila...