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segunda-feira, 17 de maio de 2010

que horas são na China?

O pai e a mãe estão na China. Ligaram-me hoje duas vezes. A primeira quando se iam deitar e eu estava a decidir se tomava o pequeno almoço ou saltava para o almoço, a segunda quando estava com a Inês no skype a fazê-la tentar adivinhar o final da novela. Diz o pai que a mãe levou 25 € para a China, mas que já conseguiu encher duas malas cheias de compras e eu percebi bem o que o pai me estava a dizer (que não posso dizer, porque não quero estragar a 'pj' familiar) e a mãe contava-me das compras que tinha feito, do plasma que tem 1,50m de largura, da entrada do hotel com água e vidros...sabe-me mesmo ouvir as descrições que a mãe faz, quase tanto quanto ouvir a sua gargalhada cheia de vontade.
São 6h43 da manhã. Já é dia e ainda tenho a luz da sala acesa. Que horários são estes os meus? os da China? Ainda não tenho sono, nunca tenho sono quando chega a hora de ir para a cama e às vezes dou voltas e voltas e penso em mil coisas até conseguir adormecer...e eu sei que não é só o trabalho que me tira o sono...
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sexta-feira, 14 de maio de 2010

aqui trabalha-se...

Em erasmus trabalha-se, ao contrário do que se diz ou se pensa, mas eu estou decida a vingar-me por aquilo que se pensa e por aquilo que tenho trabalhado, todos os dias, consequentemente. Hei-de vingar-me por tudo o que não é bom e me acontece. Por causa do trabalho não pude apanhar hoje o comboio e encontrar-me com o Diogo, alugar um carro, passear pelo sul de Itália e encontrar-me com a Rita B. e com a Joana na Sicília. Elas vão ter 4 dias só de sol, praia e passeios, sem trabalho. Eu amanhã vou para a faculdade muito cedo e caminhar durante 1 hora só para ver como é uma entrega de projecto com o Prof. Petreschi, vou tirar apontamentos para que no dia 25 não me falte nada e depois, às 14h, vou encontrar-me com a Prof. Falini, que lá de França me respondeu ao email a dizer que tinha muito gosto em ajudar-me com o tema da minha tese e marcou uma reunião comigo. Aqui também penso na tese, porque quero mesmo entregá-la em Dezembro. O trabalho também é bom porque me distrai, tal como o João Pedro 'postou' hoje no facebook num texto de Madre Teresa de Calcutá e que chegou até mim porque identificou o nome dos amigos todos nesse texto. Às vezes o trabalho também é bom, porque é melhor que pensar em coisas parvas. Do trabalho vou vingar-me tirando uma boa nota. Depois, porque uma boa nota não me vai chegar para me fazer recuperar, apanho o avião com destino a Barcelona, nessa noite, e vou curtir muito durante 4 dias inteirinhos, com a Rita L e a outra Rita B. Quando vier de Barcelona recebo em Roma a Ana e a Mafalda, que são minhas amigas de há tanto tempo que os dedos das mãos não chegam para contar os anos. Entre vir de Barcelona e recebê-las ainda pondero ir a Budapeste, Bratislava, Viena e Graz e só não vou se não puder estar cá para recebê-las no dia 9.
As viagens são mesmo o que vou levar de melhor deste ano com saudades de amigos e família, faltas de notícias e respostas que nunca mais chegam, e é por isso que tenho que fazer muitas...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Verona, de Romeo e Giulietta


























Acordei cedinho e fui passar o dia, sózinha, a Verona, de Romeo e Giulietta...

GIULIETTA
Stendi la tua cortina nera, o notte,
che proteggi l'amore; e gli occhi della luce
che fugge, chiuderanno le palpebre,
e Romeo verrà nelle mie braccia,
in segreto e difeso dal silenzo.
[...]
Vuoi andare già via? Ancora è lontano il giorno:
non era l'allodola, era l'usignolo
che trafisse il tuo orecchio timoroso:
canta ogni notte laggiù dal melograno;
credimi, amore, era l'usignolo.

ROMEO
Era l'allodola, messaggera dell'alba,
non l'usignolo. Guarda, amore, la luce invidiosa
a strisce orla le nubi che si sciolgono a oriente;
le candele della notte non ardono più e il giorno
in ounta di piedi si sporge felice dalle cime
nebbiose dei monti. Devo andare: é la vitta,
o restare e morire.

(William Shakespeare, Romeo e Giulietta, atto III, scena II e V.)


Não me admira nem um pouco que a história de Romeo e Giulietta tenha acontecido nesta cidade de tons alaranjados. É linda...tem um centro histórico adorável. Verona é , até agora, a cidade italiana que mais gostei de conhecer. E só tenho pena de não poder ter ficado mais tempo e ter conseguido preencher o meu pass de coisas a visitar na cidade...quase que ía perdendo o regional de volta para Milão.
Andei o dia todinho, tirei tantas fotografias, também escrevi o meu recadinho à Giulietta...
Espero, um dia, voltar a Verona.

sexta-feira, 9 de abril de 2010