aqui trabalha-se...

Em erasmus trabalha-se, ao contrário do que se diz ou se pensa, mas eu estou decida a vingar-me por aquilo que se pensa e por aquilo que tenho trabalhado, todos os dias, consequentemente. Hei-de vingar-me por tudo o que não é bom e me acontece. Por causa do trabalho não pude apanhar hoje o comboio e encontrar-me com o Diogo, alugar um carro, passear pelo sul de Itália e encontrar-me com a Rita B. e com a Joana na Sicília. Elas vão ter 4 dias só de sol, praia e passeios, sem trabalho. Eu amanhã vou para a faculdade muito cedo e caminhar durante 1 hora só para ver como é uma entrega de projecto com o Prof. Petreschi, vou tirar apontamentos para que no dia 25 não me falte nada e depois, às 14h, vou encontrar-me com a Prof. Falini, que lá de França me respondeu ao email a dizer que tinha muito gosto em ajudar-me com o tema da minha tese e marcou uma reunião comigo. Aqui também penso na tese, porque quero mesmo entregá-la em Dezembro. O trabalho também é bom porque me distrai, tal como o João Pedro 'postou' hoje no facebook num texto de Madre Teresa de Calcutá e que chegou até mim porque identificou o nome dos amigos todos nesse texto. Às vezes o trabalho também é bom, porque é melhor que pensar em coisas parvas. Do trabalho vou vingar-me tirando uma boa nota. Depois, porque uma boa nota não me vai chegar para me fazer recuperar, apanho o avião com destino a Barcelona, nessa noite, e vou curtir muito durante 4 dias inteirinhos, com a Rita L e a outra Rita B. Quando vier de Barcelona recebo em Roma a Ana e a Mafalda, que são minhas amigas de há tanto tempo que os dedos das mãos não chegam para contar os anos. Entre vir de Barcelona e recebê-las ainda pondero ir a Budapeste, Bratislava, Viena e Graz e só não vou se não puder estar cá para recebê-las no dia 9.
As viagens são mesmo o que vou levar de melhor deste ano com saudades de amigos e família, faltas de notícias e respostas que nunca mais chegam, e é por isso que tenho que fazer muitas...

nuvens no coração...

Deixei os pais e tia na estação de Trastevere e deixei-os apanharem o comboio e irem embora de coração apertadinho, depois vim a pé para casa, estiquei a caminhada e fiz um bom passeio para tentar aliviar o meu coração cheiinho de saudades, comprei postais, entrei numa igreja e sentei-me por um bocado a pensar na vida, sentei-me nas escadas da piazza de Sta Maria di Trastevere a ouvir música de dois senhores com quem me estou sempre a cruzar (acho que os oiço tocar sempre os mesmos sons, mas gosto sempre de os ouvir...e acho que eles já me conhecem) e hoje, antes de me vir embora daquela piazza, dei-lhes 50 cêntimos...
O meu coração contínua apertadinho...o meu coração tem nuvens! (de vez enquando isto acontece-me)...

Siena

confesso que esperava mais de Siena, pela expectativa que criei ao ouvir o que todos os que já visitaram me diziam; ainda assim foi um dia muito bem passado com a Rita L.
espero muitos, muitos mais passeios de comboio, por Itália...

dia do pai sem o pai

“A admiração é a primeira de todas as paixões.”
(René Descartes)





Este post é dedicado ao meu pai que também me ensinou a não desistir dos meus sonhos e a protegê-los.
Este foi um dos filmes que mais gostei de ver ao lado do meu pai.

ADMIRO-TE!

momentos quase a preto e branco...

Eu e a Rita L viémos da Alemanha com vontade de (finalmente) decorar o nosso quarto. Acho que porque naquela residência de estudantes, onde ficámos, tudo tinha muita personalidade. A dificil selecção foi feita, as fotografias trabalhadas, quase para preto e branco. Resta saber se a carteira permite levar o plano em frente.

Estes momentos quase a preto e branco, entre viagens e festas das bruxas e dos cabelos, amigos que por cá fizémos e amigos que vieram visitar-nos, resumem poucos dos bons momentos que estou a passar durante o meu ano de Erasmus... Ainda muito fica por contar (há mais fotografias seleccionadas prontas a imprimir)...
Estou cheia de vontade de fotografar, a cores ou a preto e branco, muitos mais bons momentos deste ano diferente...
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pasteis de nata

QUERO QUE O FRANCISCO ME FAÇA PASTEIS DE NATA!!!

Darmstadt, Heidelberg e Frankfurt

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Da Alemanha só conhecia Berlim. Dessa vez fui com a Mary, a Vera e a Jo.
Desta vez voei até Frankfurt com a Rita L.
Ficámos em Darmstadt, uma pequena cidade da Alemanha, que penso que nunca viria a conhecer se não fosse o caso da Teresinha estar lá também a fazer o último ano de arquitectura, em Erasmus. Gostei de Damstadt.
Como já era planeado, apanhámos comboios para conhecermos outras cidades perto de Darmstadt. Frankfurt era mais que certo. Heidelberg foi uma escolha de última hora, influenciada pela Teresinha e por aqueles que, através dela, conhecemos em Darmstadt.
Gostei também de Heidelberg e surpreendi-me com Frankfurt (eu, realmente, gosto de cidades grandes, porque é nessas em que me imagino a viver).
Esteve um frio quase insuportável e houve alturas em que quase pensei que me iam cair os dedos das mãos e as orelhas, mas mesmo assim, claro, valeu tudo imenso a pena. Nevou...e foi tão bonito ver a Alemanha coberta de neve, cair de costas no chão que tinha 15 cm de neve em altura e desenhar anjos...Vim de ideias frecas! Regressámos a Roma cheias de vontade de viajar muito (voltar a Alemanha e conhecer Dresden, Hamburg, Munich...talvez outras), de ter um atelier em Lisboa (talvez em Lisboa) como um que vimos numa rua de Darmstadt...