quinta-feira, 10 de julho de 2008

"That's what friends are for"

Hoje estou naquele dia N-Ã-O! Sabe-se lá porquê, irritada e irritante!
As amigas tiveram que me aturar, desde as 10h30, hora a que nos juntámos no "Atelier das Princesinhas", até ás 21h e qualquer coisa, hora a que tive que ir buscar o maldito frango do churrasco.
A má disposição só teve pausa há hora do almoço, porque realmente o que me apetecia era convívio e nada de Ambiente e Sustentabilidade...
As frequências e exames nunca mais acabam e os planos para aproveitar o Verão são mais que muitos! Praia, viagens, jantares com "petit gateaux" para sobremesa, saidínhas, fotografias, blog...
Para além dos programinhas para as férias, a conversa da hora de almoço foi também sobre a amizade, a diferença entre ser “amiga” e ser “colega”, aquelas que duram desde sempre, aquilo que se esconde e não se precisa esconder das amigas!
Ao longo deste ano a Di, que ao princípio era só “aquela da voz sexy”, a Rita que era “a punk da Turma B do primeiro ano”, a Catarina que era “a do Z3” e a Vyernu com quem de todas falei primeiro ainda antes de entrar para a faculdade, tornaram-se as amigas com quem podemos falar de tudo, das quais não temos que ter vergonha de nada (nem mesmo de “sujar o sofá de história”), das quais não podemos ter medo de pedir apontamentos ou ajuda, aquelas que, juntamente com os outros “mais importantes”, se vão sentar na primeira fila do nosso casamento e ser convidadas para madrinhas dos nossos filhotes (lá vem a história do casamento e dos filhos outra vez!)... A Joaninha e a Mary, por conhecer há mais tempo, já estavam neste pacote!
Para o ano o que virá?! Podem vir mais, mas estas serão para sempre as de “Conversas de Salto Alto” e muito muito muito mais!
Escrevi hoje, e é verdade, “amarradas para sempre” (ou esse é, pelo menos, o desejo de agora).



“(...)
- Anda brincar comigo – pediu-lhe o principezinho. – Estou tão triste...
- Não posso ir brincar contigo – disse a raposa. – Não estou presa...
(...)

- O que é que “estar preso” quer dizer?
(...)
- É uma coisa que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços – disse a raposa. – Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil rapousas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo..."


("O principezinho", Antoine De Saint-Exupery)


Sem comentários: